PF prende 26 em operação para reprimir garimpo ilegal em terra yanomami‏

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-07-13/pf-prende-26-em-operacao-para-reprimir-garimpo-ilegal-em-terra-yanomami
13/07/2012 - 14h26

Meio Ambiente
Nacional

Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje (13) a Operação Xawara, para reprimir o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami em Roraima. Pelo menos 26 pessoas já foram presas e cinco aviões usados no garimpo ilegal foram apreendidos. A operação prossegue durante a tarde e novas prisões podem ser feitas.

Ao todo, foram expedidos 33 mandados de prisão temporária e 44 de busca e apreensão, além de autorização para apreender 11 aviões, 12 veículos e ainda pedras e metais preciosos. De acordo com a investigação, que durou cerca de um ano, cinco grupos criminosos, compostos por aviadores, empresários do ramo de joalheria e donos de balsas e motores para extração de ouro, atuavam para manter o garimpo ilegal.

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PF cumpre mandados de prisão na Capital e nas áreas indígenas

Fonte: http://www.folhabv.com.br/noticia.php?id=132605

13/07/2012 09h02

Da Redação

O nome da operação desencadeada esta manhã, em Roraima, pela Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), chama-se Xawara - que significa um termo da etnia Yanomami para designar a fumaça da queima do mercúrio utilizado por garimpeiros e que provoca epidemia de doenças nas aldeias.

Os mandados de prisão e também de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Boa Vista, em empresas de compra e venda de ouro, empresas aéreas que dão apoio à garimpagem, e ainda nas terras indígenas, onde os garimpeiros são mantidos por funcionários dos empresários da garimpagem.

Não foi informado pela PF o total dos mandados, mas a FolhaWeb apurou extra-oficialmente que podem ser 50 mandados de prisão. Informações sobre a Operação Xawara serão repassadas em coletiva à imprensa às 11 horas na sede da Superintendência da Polícia Federal.

Informações completas na edição impressa da Folha de amanhã.

Revista Trip: Davi Kopenawa Yanomami


Disponível em: http://revistatrip.uol.com.br/revista/davi-kopenawa-yanomami.html
Texto por Da redação Fotos Bruno Torturra Nogueira


Pouco conhecido em seu próprio país, ele é a mais respeitada liderança indígena brasileira

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Pouco conhecido em seu próprio país, Davi Kopenawa Yanomami é a mais respeitada liderança indígena brasileira. Já foi premiado pela ONU, garantiu um território maior que Portugal para seu povo e tem biografia best-seller em francês. Em sua maior entrevista já publicada, fruto de dois dias de conversa, Davi fala da vida, da natureza e da falta de esperança no futuro: “Não tô triste não, eu tô revoltado”.

“Brancos não entendem a importância de preservar a natureza. Pra que vocês vão pra escola? Pra aprender a ser destruidor? Nossa consciência é outra. Terra é nossa vida, sustenta a barriga, é nossa alegria. É boa de sentir, olhar... é bom ouvir as araras cantando, as árvores mexendo, a chuva.”

“A onça procura na pedra um bom buraco para viver. Macaco é a mesma coisa. O mutum fica nas árvores, onde a natureza quiser. Mas o homem branco precisa ter geladeira, freezer, cama, telefone. São costumes bem diferentes."


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Brasil não cumpre convenção da OIT que garante consulta prévia a índios em projetos, diz procuradora


A Convenção 169 sobre Povos Indígenas e Tribais da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que foi ratificada pelo Brasil, internalizada pelo direito brasileiro em 2004 e dá aos índios o direito de serem ouvidos e informados antes de que um empreendimento ou projeto governamental venha a explorar os recursos das terras indígenas em suas comunidades, não está sendo cumprida.

A conclusão foi apresentada pela procuradora regional da República em São Paulo, Maria Luiza Grabner, durante a oficina Os Povos Indígenas e o Direito à Consulta Prévia, Livre e Informada, que terminou hoje (2) na aldeia Tenondé Porã, em Paralheiros, na zona sul de São Paulo, e teve a participação de lideranças de 12 aldeias de índios guaranis de São Paulo.

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