A fotógrafa Claudia Andujar busca a empatia nas imagens que antecederam sua experiência com os ianomâmis
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Claudia Andujar
Claudia encontrou no Brasil os seres humanos a quem reverenciaria por toda a vida
Os olhos de Claudia Andujar anulam toda a crueldade. Olhos cúmplices dos homens. Em 1938, quando a fotógrafa contava 7 anos de idade, eram também olhos tristes. Seu pai, Siegfried Haas, cujo sobrenome evoca aquele de um grande fotógrafo da vida e da natureza, Ernst Haas, havia sido morto no campo de concentração de Dachau. O engenheiro vivia com sua menina, nascida suíça, em Oradea, hoje pertencente à Romênia, quando os nazistas invadiram a Hungria e dizimaram toda a família, exceto um irmão médico, migrado aos Estados Unidos.