Crime ambiental e Menino Yanomami escravo: Sete pessoas são presas pela Polícia Federal

YASMIN GUEDES
Editoria de Cidade Folha de Boa Vista


A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã de ontem, a operação Kratiras (termo grego para depredação e erosão de minérios) à margem esquerda do rio Branco, após a Ponte dos Macuxi, no Município do Cantá. A ação contou com 50 agentes com o acompanhamento de uma auditoria fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e agentes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) com a missão de coibir ações de trabalho escravo e degradação ambiental praticada por empresas que retiravam areia e minérios em áreas da União.

Os agentes federais conversaram com oleiros da Vila Vintém, que trabalham na confecção artesanal de tijolos, no Cantá. Em água, abordaram os balseiros que fazem extração de areia, cascalho e outros bens em área da União. A operação resultou com a prisão de sete pessoas, entre elas quatro empresários, dois operadores de balsa e um oleiro.

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“HERANÇA” DA DITADURA MILITAR NO PAÍS AINDA PERMANECE NA AMAZÔNIA

Fonte: http://amazoniareal.com.br/heranca-da-ditadura-militar-no-pais-ainda-permanece-na-amazonia/

Por: Elaíze Farias


O regime militar brasileiro acabou há quase 30 anos, mas seu legado e seus fundamentos permanecem. E, em algumas situações, são resgatados com as tintas da democracia. Na Amazônia, a herança é mais evidente nas esferas das estruturas do poder criado para “desenvolver” a região, nos impactos ambientais causados por grandes obras sem estudo prévio e na violação dos direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais. O alerta foi o teor do debate “Amazônia contra o autoritarismo – 50 anos depois”, promovido pelo Ministério Público Federal na sexta-feira (28), na Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

A sombra do regime militar também permanece na retomada de obras planejadas naquele período. O exemplo mais notório são as obras de usinas hidrelétricas, sendo que a mais emblemática é Belo Monte, projetada nos anos 70 e que foi desengavetada  no governo Lula e executada no governo Dilma. A diferença é a consolidação de movimentos sociais que se fortaleceram para confrontar estes projetos.

Um dos aspectos mais evidentes desta herança é a continuidade de órgãos criados pouco tempo depois do golpe de 1964, como a Sudam (Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia), o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e até mesmo a Zona Franca de Manaus e a manutenção dos mesmos moldes e interesses econômicos e políticos construídos já naquele período.

Leia matéria completa no site Amazônia Real

Corruption is killing the Yanomami

Doc

By Leão Serva

Folha de São Paulo, May 12, 2014 http://www1.folha.uol.com.br/colunas/leaoserva/2014/05/1452918-a-improbidade-que-mata-os-ianomamis.shtml

While the Truth Commission on the military dictatorship opens its analysis of the near-genocide of the Yanomami in the 1970s (when the Northern Perimeter Highway was built) and 1980s (with the massive gold rush), another investigation is looking into new figures indicating increasing deaths among these Indians.

The Yanomami, living in the far north of the country, are once again afflicted with high rates of mortality, victims of one or another disease typical of contemporary society—such as administrative incompetence and, perhaps, corruption, as the Public Ministry suspects.

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