Disponível em: http://www.folhabv.com.br/Noticia_Impressa.php?id=133952
VANESSA LIMA
Uma equipe do Corpo de Bombeiros do Estado resgatou, no final dessa semana, os restos mortais do piloto Mauro Sérgio Alves da Silva, 38, na região da Serra da Caveira, na Terra Indígena Yanomami. O homem desapareceu há mais de dois anos depois de levantar voo em um avião de pequeno porte em direção à reserva indígena transportando alimentos e combustível para abastecer o garimpo.
Índios encontram restos mortais de piloto
VANESSA LIMA
Uma equipe do Corpo de Bombeiros do Estado resgatou, no final dessa semana, os restos mortais do piloto Mauro Sérgio Alves da Silva, 38, na região da Serra da Caveira, na Terra Indígena Yanomami. O homem desapareceu há mais de dois anos depois de levantar voo em um avião de pequeno porte em direção à reserva indígena transportando alimentos e combustível para abastecer o garimpo.
Há alguns dias, parentes da vítima receberam a informação de que indígenas haviam localizado na região o monomotor Cessna 182, de prefixo PT-BIN, e dentro dele o corpo do piloto. Após conseguir as autorizações para entrar na terra Yanomami e uma aeronave pequena para pousar no local mais próximo, a equipe do Corpo de Bombeiros, composta por apenas dois bombeiros, se deslocou no sábado, 4, para a localidade.
De acordo com o subtenente Francisnildo, até chegar ao ponto onde estava a aeronave, a equipe ainda caminhou cinco horas por dentro da mata fechada. Devido ao cenário encontrado, o militar informou que provavelmente o avião tenha batido de bico no chão.
No domingo, 5, por volta das 15h, a equipe retornou com os restos mortais de Mauro Sérgio e os entregou ao Instituto Médico Legal (IML). O corpo passará por exame de DNA e só deverá ser liberado após o resultado do exame, previsto para sair somente daqui a dois meses.
O CASO - No dia 09 de junho de 2010, depois de decolar de uma pista não homologada próxima à RR-205, na zona rural de Boa Vista, Mauro Sérgio Alves da Silva, 38, não foi mais visto, não entrou em contato com a família e nem pediu socorro.
Ele seguia rumo a pista de pouso conhecida como pista do Botinha, na Serra da Estrutura, na área indígena Yanomami, carregado com 50 quilos de alimento e oito carotes de combustível. O piloto decolou às 10 horas e deveria retornar no mesmo dia, o que não aconteceu.
Depois de cinco dias sem contato com Mauro Sérgio, a família procurou o Corpo de Bombeiros que realizou várias buscas na época para tentar localizar o piloto e a aeronave, mas com o acesso difícil e a mata fechada, as equipes não conseguiram obter êxito nas buscas. No dia 22 de junho foram encerradas as buscas.
Como a atividade que executava é ilegal - garimpar em terra indígena é proibido pelas leis brasileiras - não havia qualquer registro do voo na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O homem estava há poucos dias em Roraima, mas já havia morado no Estado. Conforme apurou a Folha, ele teria se mudado para Itaituba (PA), região conhecida pela intensa atividade garimpeira, onde teria aprendido a pilotar. Ele não teria brevê de piloto.
Ao retornar para Roraima, trouxe o monomotor Cessna 182, de prefixo PT-BIN, de sua propriedade, para empregar em garimpos. Apesar de o avião ter capacidade para três passageiros, Silva estava sozinho.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
De acordo com o subtenente Francisnildo, até chegar ao ponto onde estava a aeronave, a equipe ainda caminhou cinco horas por dentro da mata fechada. Devido ao cenário encontrado, o militar informou que provavelmente o avião tenha batido de bico no chão.
No domingo, 5, por volta das 15h, a equipe retornou com os restos mortais de Mauro Sérgio e os entregou ao Instituto Médico Legal (IML). O corpo passará por exame de DNA e só deverá ser liberado após o resultado do exame, previsto para sair somente daqui a dois meses.
O CASO - No dia 09 de junho de 2010, depois de decolar de uma pista não homologada próxima à RR-205, na zona rural de Boa Vista, Mauro Sérgio Alves da Silva, 38, não foi mais visto, não entrou em contato com a família e nem pediu socorro.
Ele seguia rumo a pista de pouso conhecida como pista do Botinha, na Serra da Estrutura, na área indígena Yanomami, carregado com 50 quilos de alimento e oito carotes de combustível. O piloto decolou às 10 horas e deveria retornar no mesmo dia, o que não aconteceu.
Depois de cinco dias sem contato com Mauro Sérgio, a família procurou o Corpo de Bombeiros que realizou várias buscas na época para tentar localizar o piloto e a aeronave, mas com o acesso difícil e a mata fechada, as equipes não conseguiram obter êxito nas buscas. No dia 22 de junho foram encerradas as buscas.
Como a atividade que executava é ilegal - garimpar em terra indígena é proibido pelas leis brasileiras - não havia qualquer registro do voo na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O homem estava há poucos dias em Roraima, mas já havia morado no Estado. Conforme apurou a Folha, ele teria se mudado para Itaituba (PA), região conhecida pela intensa atividade garimpeira, onde teria aprendido a pilotar. Ele não teria brevê de piloto.
Ao retornar para Roraima, trouxe o monomotor Cessna 182, de prefixo PT-BIN, de sua propriedade, para empregar em garimpos. Apesar de o avião ter capacidade para três passageiros, Silva estava sozinho.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Buscas por avião desaparecido na área Yanomami continuam
Disponível em: http://desastresaereosnews.blogspot.com.br/2010/06/buscas-por-aviao-desaparecido-na-area.html
Três equipes do Corpo de Bombeiros continuam às buscas pelo piloto Mauro Sérgio Alves, que desapareceu desde as 10 horas do dia 9 de junho, quando decolou de uma pista a 45 km de Boa Vista, na RR-205, saída para Alto Alegre, em Roraima.
O desaparecimento do piloto foi confirmado por sua esposa, que procurou o Corpo de Bombeiros para pedir ajuda para localizá-lo. Alves pilotava o avião Cessna 182 Skyline, prefixo PT-BIN.
A suspeita da equipe de resgate é que, caso o avião realmente tenha caído, esteja dentro de uma área entre o Rio Mucajai e o Rio Catrimani.
As buscas seguem com três equipes, duas em botes pelos rios da região, com dois bombeiros em cada embarcação e uma equipe aérea com um helicóptero.
De acordo com o chefe da equipe de busca, as chances do piloto estar vivo são grandes, pois esta seria sua quinta queda de avião. “Ele transportava 50 quilos de alimentos e mais 8 corotes de combustível e na região os rios apresentam um bom volume d´água, é provável que tenha conseguido pousar”, declarou o sub tenente Estevam.
O piloto viajava com destino à pista de pouso do Botinha na Serra da Estrutura, dentro da área Yanomami. O tempo de voo seria de 1h30.