Por TARSIRA RODRIGUES
Disponível em: http://www.folhabv.com.br/Noticia_Impressa.php?id=134024
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Por melhores escolas, estradas e mais investimento de forma geral na região do Baixo Cotingo, no Município de Normandia, aproximadamente cem índios iniciaram um protesto na manhã de ontem em frente à Assembleia Legislativa de Roraima e ao Palácio do Governo. Com faixas e cartazes com frases exigindo mais respeito e cobrando melhorias, eles chamaram a atenção de quem passava pelo Centro Cívico.
O professor e líder da comunidade, Joares Lima Araujo, disse que a proposta da movimentação é chamar a atenção do governo para a situação precária em que a comunidade se encontra. Ele contou que jovens e crianças estão assistindo as aulas em barracões improvisados e construídos pelos indígenas. Ele frisou que nesta época de inverno as aulas precisam ser interrompidas porque os barracões gotejam muito, obrigando os alunos a voltarem para suas casas.
“Nossas salas de aulas são as árvores e os barracões. Na comunidade existem várias escolas em construção e o governo não termina nunca. Nossas estradas também nunca foram asfaltadas. No ano passado trouxeram um maquinário e tamparam apenas uns buracos. Quando chove, a situação é a mesma e ninguém consegue passar, nem de carro, moto ou a pé. As pontes estão caindo e ficamos sem acesso nesta época de inverno”, reclamou Lima.
O líder indígena disse que o movimento está previsto para durar três dias e eles só sairão de lá quando o governador Anchieta Júnior (PSDB) os receber para uma audiência para que eles possam expor suas reivindicações.
GOVERNO – Em contato com a Assessoria de Comunicação do Governo do Estado, a Folha apurou que o governador está em Brasília e deve retornar hoje para Roraima. Quando chegar poderá atender aos indígenas.
“Nossas salas de aulas são as árvores e os barracões. Na comunidade existem várias escolas em construção e o governo não termina nunca. Nossas estradas também nunca foram asfaltadas. No ano passado trouxeram um maquinário e tamparam apenas uns buracos. Quando chove, a situação é a mesma e ninguém consegue passar, nem de carro, moto ou a pé. As pontes estão caindo e ficamos sem acesso nesta época de inverno”, reclamou Lima.
O líder indígena disse que o movimento está previsto para durar três dias e eles só sairão de lá quando o governador Anchieta Júnior (PSDB) os receber para uma audiência para que eles possam expor suas reivindicações.
GOVERNO – Em contato com a Assessoria de Comunicação do Governo do Estado, a Folha apurou que o governador está em Brasília e deve retornar hoje para Roraima. Quando chegar poderá atender aos indígenas.