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![july2012rr](/images/stories/july2012rr.jpg)
Um ano de investigação sobre as atividades criminosas no território dos Yanomami, no Brasil, levou à prisão de 26 garimpeiros.
Ouro, lanchas voadeiras, equipamento de prospeção, armas de fogo e diversas aeronaves foram apreendidos.
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Um ano de investigação sobre as atividades criminosas no território dos Yanomami, no Brasil, levou à prisão de 26 garimpeiros.
Ouro, lanchas voadeiras, equipamento de prospeção, armas de fogo e diversas aeronaves foram apreendidos.
A polícia descobriu cinco grupos criminosos que estariam mantendo os garimpos. Alguns dos envolvidos eram pilotos locais, negociantes e joalheiros.
Um grupo de garimpeiros operava nas imediações de uma comunidade Yanomami isolada.
Um porta-voz da Fundação Nacional do Índio declarou a um jornal local que ‘Devido a pressão garimpeira, existe risco de genocídio. Já temos informações de confronto entre índios e garimpeiros’.
Os Yanomami vêm protestando, há vários anos, contra os efeitos devastadores que o garimpo tem sobre as suas comunidades.
As perfurações têm destruído os leitos dos rios e o mercúrio utilizado na separação do ouro tem contaminado o peixe e a água potável.
Os garimpeiros têm trazido doenças para as quais as muitas comunidades remotas têm pouca ou nenhuma imunidade e têm também atacado alguns Yanomami.
Operações anteriores no território não têm conseguido terminar com o garimpo ilegal. Desta vez, um porta-voz da Polícia Federal afirmou que ‘O foco da operação é atingir o motor econômico do garimpo’.